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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Renault Sandero
Robusto e espaçoso como sempre, agora ele investe em áreas que nunca foram seu forte: design, conforto e equipamentos
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Nos últimos anos, os lançamentos da Renault se destacaram pela trinca preço bom, robustez e espaço interno. Os carros podiam não apaixonar pelo desempenho ou visual, mas conquistavam pelo racional: ofereciam bastante e custavam pouco. A estratégia deu certo e levou a empresa ao quinto lugar no ranking entre as maiores do Brasil. Mas se esgotou. Em 2013, ela diminui de tamanho, enquanto suas rivais cresceram. E isso ajudou a montadora a decidir que seu argumento de venda também precisava incluir valores como design e conforto. Não é à toa, portanto, que essas são as principais novidades do novo Sandero, que chega em julho às lojas. O hatch, que nasceu para ser um carro barato, mudou seu conceito para a segunda geração. Ganhou design caprichado, acabamento sofisticado e mais equipamentos. A marca justifica as transformações com a tradicional explicação de que elas eram necessárias para acompanhar um consumidor cada vez mais exigente. Mas não tenha dúvida: a Renault quer deixar para trás a imagem de eficiente, porém sem graça. E o Sandero é uma das peças mais importantes dessa mudança.

O Sandero reproduz as linhas já vistas na versão sedã, o Logan. Até aí, sem novidade. Comparando com o hatch da primeira geração, porém, é interessante notar como as laterais agora ostentam vincos suaves demarcando os para-lamas e a coluna traseira é mais elegante. Por dentro, o painel exibe superfícies mais trabalhadas. Mas tão importante quanto o estilo foi a troca de materiais, de melhor aparência e mais agradáveis ao toque. A versão top Dynamique das fotos tem cromados ao redor dos mostradores e console preto brilhante, mas as partes plásticas são iguais para todas as versões. A mais cara possui bancos com relevo, enquanto nas demais o tecido é liso. Já o espaço interno continua o mesmo, excelente como sempre. Na busca de conforto, porém, a fábrica desenvolveu uma nova suspensão, que passou ser montada num subchassi na dianteira, para reduzir ruídos e vibrações. Isso melhorou bastante o comportamento em piso irregular, mas agora percebe-se com mais nitidez o rumor dos pneus no asfalto e a vibração do motor 1.6, que é áspero. Nos demais aspectos dinâmicos, o Sandero não mudou. A fábrica diz que a direção foi recalibrada, mas a alteração não é perceptível ao volante. Os freios também foram retrabalhados. Nesse caso, houve melhoria: em nosso teste, de 80 km/h até parar, a distância de frenagem diminuiu de 32,8 para 28,2 metros.

A fábrica também aperfeiçoou o sistema elétrico devido ao aumento da eletrônica, como a adoção do piloto automático igual ao do Fluence (que tem limitador e controla a velocidade) e do quadro de instrumentos com indicador de troca de marchas. Entre os opcionais, há o ar-condicionado automático e a central multimídia, que na linha 2015 tem mais recursos. Além de som, telefone, GPS e câmera de ré, a nova central Media Nav 1.2 tem as funções Eco-Coaching (orienta o motorista a dirigir de modo econômico) e Eco-Scoring (avalia o desempenho do motorista, dando mais pontos quanto menos ele consumir).

Carro-chefe da marca 
Por enquanto haverá quatro versões: Authentique 1.0, Expression 1.0 e 1.6 e Dynamique 1.6. A aventureira Stepway e as com câmbio automático serão mostradas no Salão do Automóvel, em outubro. Desde a básica Authentique, todas têm direção hidráulica, desembaçador traseiro e abertura interna do porta-malas e do tanque de combustível, além dos obrigatórios ABS e duplo airbag. A Expression traz ainda rádio e CD player, com entrada USB e Bluetooth, vidros elétricos dianteiros, alarme, computador de bordo, retrovisores e maçanetas da cor da carroceria e coluna central com acabamento preto. A top Dynamique acrescenta rodas de liga, faróis de neblina, indicadores de direção nos retrovisores, piloto automático, computador de bordo, espelhos e vidros traseiros elétricos, banco traseiro bipartido e volante de couro, de série. Os motores são o 1.0 16V de 80 cv e o 1.6 8V de 106 cv, com etanol. A Renault não havia divulgado os preços até a data de fechamento desta edição, mas, se seguir a estratégia adotada no Logan, deve subir os valores em 5% na versão de entrada e 7% nas demais. Assim, a Authentique 1.0 sairia por R$ 32 000 e a Dynamique 1.6, cerca de R$ 48 000.

Para quem sempre considerou a compra de um Sandero pela relação custo-benefício, pode ficar sossegado. Ele manteve as características que o consagraram: robustez e espaço interno. Afinal, a Renault não quer perder o mercado já conquistado - o Sandero é o principal produto da marca no Brasil, com 40% das suas vendas.


DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A direção continua pesada. O hatch se saiu bem nas frenagens. E a suspensão filtrou melhor as oscilações do piso.


MOTOR E CÂMBIO
O Sandero apresentou ligeira melhora no rendimento em relação ao antecessor equipado com o mesmo conjunto mecânico.


CARROCERIA
O Sandero ficou mais bonito e bem-acabado.


VIDA A BORDO
O bom espaço interno foi mantido e a lista de equipamentos cresceu, principalmente para as versões Expression e Dynamique.


SEGURANÇA
Traz só os itens obrigatórios: ABS e duplo airbag.


SEU BOLSO
Tem três anos de de garantia e revisões com preços fechados. Para continuar competitivo, seus preços não podem subir muito.
Por Paulo Campo Grande | Fotos Christian Castanho 

GASTON BACHELARD

GASTON BACHELARD

Biografia
1884 – Nasce Bachelard em Bar-sur-Aube, Champagne (França).
1912 – Einstein recebe o Prêmio Nobel de Física.

1914 – Tem inicio a Primeira Guerra Mundial.

1930 – Bachelard é convidado para lecionar na Faculdade de Dijon.
1955 – Morre Einstein. Bachelard entra para a Academia das Ciências Morais e Políticas da França.
1961 – Bachelard é laureado com o Grande Prêmio Nacional de Letras.
1962 – Bachelard morre.

Obras de Bachelard

As obras de Bachelard podem ser divididas de forma didática, em duas partes: a obra diurna e a obra noturna, conforme ele próprio expressa em sua obra Poética do Devaneio (BACHELARD, 1988, p. 52): "Demasiadamente tarde, conheci a boa consciência, no trabalho alternado das imagens e dos conceitos, duas boas consciências, que seria a do pleno dia e a que aceita o lado noturno da alma".
A epistemologia e a história das ciências podem ser consideradas obras diurnas, já as obras que remetem ao estudo no âmbito da imaginação poética dos devaneios, dos sonhos, deu-se o adjetivo de obra noturna. 

Dentre as obras diurnas
Dentre as obras noturnas
O novo espírito científico, de 1934.
A psicanálise do fogo, de 1938.
A formação do espírito científico, de 1938.
A água e os Sonhos, de 1942.
A filosofia do não, de 1940.
O ar e os sonhos, de 1943.
O racionalismo aplicado, de 1949.
A terra e os devaneios da vontade, de 1948.
O Materialismo Racional, de 1952.




O novo espírito Cientifico (1934)

A poética do espaço, de 1957.





 O autor faz uma lista dos principais obstáculos ao conhecimento científico, analisando cada um em profundidade e, criticando o racionalismo e o realismo tradicionais, pois os mesmos não acompanhavam o desenvolvimento do conhecimento cientifico.


   A formação do espírito científico (1938)
A obra trata sobre o desenvolvimento histórico e psicológico do pensamento científico. Partindo de uma grande quantidade de textos dos séculos XVII e XVIII, Bachelard faz uma “autópsia” naquilo que ele determina "espírito pré-científico", incluindo aí os vícios epistemológicos de alquimistas, físicos, filósofos e naturalistas.  

A filosofia do não (1940)
Neste livro, Bachelard tenta apresentar, de forma condensada, uma filosofia ontológica que põe de parte o caráter durável da infância, celebrando um fazer cientifico fundamentalmente lúdico recusando-se a aceitar os sistemas acabados. Instaurando assim uma perspectiva que concebe a ciência como um constructo processual e inacabado, no qual se aliam e se alteram reciprocamente o conhecimento e a experiência.
O racionalismo aplicado (1949)
Gaston Bachelard mostra como a concepção do tempo da relatividade einsteiniana e o comportamento dos elementos infinitesi mais levaram o saber a um outro campo de problemáticas, alterando três séculos de pensamento racional. Ele demonstra, assim, o quanto a ideia de tempo einsteiniana foi mais significativa que a “revolução copernicana” elaborada pela filosofia kantiana.
  Segundo Bachelard, é a partir dessa nova concepção de tempo que a ciência inaugura uma verdadeira “mudança dos conceitos epistemológicos em vigor”. Essa análise permitirá a Gaston Bachelard indicar os limites do racionalismo, do empirismo e do realismo, filosofias da ciência, até então em prática, e propor o racionalismo aplicado como filosofia da ciência contemporânea.

Psicanálise do fogo (1938)
  Nesta obra o filósofo Bachelard procura empreender o desvendamento das aparências do saber. Romper com o objeto imediato, a primeira observação. Como num processo de recusa sistemática, propõe-nos a tudo criticar: a sensação, o senso comum, a prática constante e a etimologia, pois,  lembra que o verbo raramente coincide com o pensamento.
Para tal caminho, longe do maravilhamento, aponta o lugar da ironia, opondo a ciência da poesia.

A água e os sonhos (1942)

Bachelard busca, neste ensaio de estética literária, determinar a substância das imagens poéticas e a adequação das formas às matérias fundamentais.
  “No fundo da matéria cresce uma vegetação obscura; na noite da matéria florescem flores negras. Elas já têm seu veludo e a fórmula de seu perfume.”( BACHELAR, p. 7)

O Ar e os Sonhos - Ensaio sobre a imaginação do movimento 
O livro da uma contribuição positiva à psicologia, por meio do estudo das viagens imaginárias mais evasivas. O autor sublinha o caráter dinâmico do exagero imaginário, sem o qual ele considera que a vida não pode se desenvolver. Para ele, para que haja imaginação, é necessário que uma imagem suscite outras diferentes. Caso contrário, há apenas percepção, lembrança, memória familiar, hábito das cores e formas.

A poética do espaço  (1957)

Este livro  trata da espiritualidade da obra de arte, ou seja, faz um apanhado geral dos caminhos que os artistas percorrem para chegar à materialização da criação artística, trata dos processos cognitivos para se chegar à feitura de um trabalho artístico.
  Ao longo de dez capítulos, o autor, faz um percurso filosófico que desvela o próprio ser humano, seus medos e segredos.

“Na cultura científica tornamo-nos necessariamente
o sujeito consciente do ato de compreender. E se o ato
de compreender supera uma dificuldade, a alegria
de compreender compensa todos os pesares”.
                                                    
Gaston Bachelard

Contribuições para a educação

Bachelard teve um grande importância no âmbito educacional. Na esfera da educação que papel devemos atribuir à imaginação? Bachelard diz: "creio que nos instruímos contra algo, talvez contra alguém e inclusive contra si mesmo”.
– contra tudo que ocultamos em nós mesmos, ou seja, contra:
- uma sociedade sem escola;
- uma sociedade que crê que a escola está a seu serviço e nunca se vê como uma
escola;
- uma educação passageira;
- o conformismo e a comodidade intelectual;
- uma postura endurecida;
- uma crítica destrutiva.
O pensador francês busca instaurar:
- uma sociedade que seria uma escola;
- uma escola a serviço do homem;
- uma educação permanente;
- uma prática reflexiva.
Para Bachelard  seguir sendo um estudante deve ser o voto secreto de um professor, ele tinha um pensamento de que a  educação deveria ser recíproca  e permanente entre mestres e alunos, ele também sugere  uma orientação do devaneio infantil, espontâneo, característico da natureza  humana e fundamental para a formação e desenvolvimento da criança. 
É necessário educar, auxiliar, a  criança. É importante o respeito e a compreensão, pois o amadurecimento intelectual não é um processo isolado no desenvolvimento do ser humano.
  É necessário buscarmos uma dialética capaz de assumir a juventude da nossa inteligência e o nosso direito de sonhar.

Críticas

E  se na educação seguissem os critérios de Bachelard?

  São relevantes as contribuições do autor  para a educação no sentido de atribuir ao professor uma tarefa importante, e as vezes pouco pensada, segundo o site ciência e educação em artigo da Doutoranda em educação Científica da UFSC Ana Carolina de Melo “A filosofia histórica de Bachelard desconstrói a visão de que a verdade se configura estanque e, por isso, definitiva e tangível. “, assim , cabe ao professor a tarefa de romper alguns paradigmas, para aquela época essa visão foi inovadora, e na atualidade, se faz relevante a análise da tese do autor para nortear alguns posicionamentos dos docentes.
  O autor  considera o professor como rompedor de paradigmas, e de senso comum, e afirma que a tarefa do professor: “consiste no esforço de mudar de cultura experimental, de derrubar os obstáculos já amontoados pela vida cotidiana, de propiciar rupturas com o senso comum, com um saber que se institui da opinião e com a tradição empiricista das impressões primeiras.(p. 168 O novo espírito científico)
O professor é o responsável pelo denominado por ele “corte epistemológico”, cabe á ele perceber o que será barreira para o conhecimento e romper com estes, esta necessidade é movida pela percepção de que a ciência não se dá por opinião, “Em ciência, a opinião está na esfera de outros campos, nada é dado, tudo se constrói” (pedagogia científica Bacherlad p.5)
1- A experiência primeira que é quando o ensino se fixa somente em experiências o que faz com que o aluno crie mera afeição á beleza do experimento e não uma construção  quanto á sua explicação cientifica.

2- O conhecimento geral que parte de uma explicação tão clara e fechada que não permite  um  aprofundamento e resultará num pensamento fixo gerador de todas as respostas as questões seguintes.
3- O obstáculo verbal que se trata de uso inadequado de metáforas que levará o aluno  a uma não compreensão exata, as metáforas devem ser usadas para reforçar uma ideia e não para explicar algo em sí.
5-Substancialismo, que atribui qualidades e uso de imagens, por exemplo a lei de Boyle que atribui á eletricidade viscosidade como se ela fosse uma cola.
6- Realismo onde o estudo de um objeto é aceito como um bem pessoal.
7- Animismo, que atribui características humanas no ensino da ciências, por exemplo um professor de química que utiliza-se da fala “Pensem no liquido com um ser meio antissocial, que não se mistura quando jogam outra substância dentro”, isso levará o aluno á uma não assimilação das forças  que atuam nos líquidos, mas  á uma focalização de que algumas pessoas não se misturam com as outras.

Críticas ao autor:
Segundo Elyana Barbosa professora da Universidade Federal da Bahia, a obra “O novo espírito científico” (1934) possui uma perspectiva revolucionária na medida em que transforma, o modo como se analisava a ciência até então, e afirma que os temas abordados no livro foram impactantes para a época e o são até a atualidade, por criticar o racionalismo e o realismo tradicional  que não acompanhavam o desenvolvimento cientifico da época.(p.1) e afirma ainda que a originalidade de Bacherlard não está só em criar novas significações necessárias para se compreender a mudança na perspectiva histórica da ciência, mas também no momento histórico em que escreveu a obra.
 Para Jean Gayon filósofo francês, especializado em filosofia da biologia, da da história e da ciência epistêmica, professor da Universidade de Paris Diderot, membro da Institut Universitaire de France.
  “Considerada em seu conjunto, as teses de Bachelard, apresenta uma impressionante sistematicidade. Historia epistemológica e descontinuista, historia progressiva, história normativa, historia recorrente e não teleológica, presentismo e afastamento das origens, todas essas opções formam um só bloco. As rupturas são progressos; - a narração dos progressos justifica as avaliações; - esta historia valorativa esclarece o passado pelo presente. “(GAYON; JEAN, 2000, p.110)
Considerações finais
  Bacherlard via a ciência como um processo de negação dos conhecimentos atuais, ou seja as verdades científicas não são incontestáveis, o autor  afirma que “A verdade é filha da discussão e não da simpatia”, assim, torna importante a discussão de temáticas de um ponto de vista racional, para ele as respostas exatas não permitem um retomar de análise. Deveras se faz  importante seus pensamentos para a percepção de que é necessário contestar muitas vezes as respostas para que a ciência continue se reconstruindo.

“Chega uma altura em que o espírito gosta
mais daquilo que confirma o seu saber do que
daquilo que o contradiz, prefere as respostas às
perguntas” (Bachelard, 2001 p. 167).
Autores: Ivanglei Schirmann., Alícia Peres, Joise Luft,e Vanessa Casali e.
Fiat Novo Uno 2015
Hatch se torna pioneiro nacional do sistema Start&Stop e parte de R$ 30.990
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TEXTO   
Se você olhar para o exterior do Novo Uno 2015, talvez tenha dificuldade em perceber as mudanças cosméticas feitas pela Fiat no hatch. Elas existem, sim. Faróis e lanternas, bem como para-choques, para-lamas e grades, passaram por sutis reestilizações. Mas as grandes novidades do modelo podem ser percebidas ao adentrar na cabine.

A Fiat destaca o fato de o Novo Uno 2015 ser o primeiro carro produzido no Brasil a contar com o sistema Start&Stop (item de série na nova versão Evolution), muito comum em modelos importados e de segmentos superiores. Voltado para a redução no consumo de combustível, ele desliga o motor do veículo quando estiver em ponto morto, bastando um toque na embreagem para retomar o funcionamento.

Outra inovação implantada no hatch é câmbio automatizado Dualogic Plus, disponível nas versões 1.4 Way e Sporting. Em vez da tradicional manopla, os comandos passam a ser executados por meio de botões inseridos no console central, incluindo a escolha de modo manual ou automático e o acionamento da função Sport. Para trocas manuais, borboletas estão instaladas atrás do volante.

Um novo sistema multimídia, com tela de 3,5 polegadas, também confere ar mais tecnológico à cabine. Em versões mais avançadas, como aquelas equipadas com motor 1.4, a central oferece diversas informações de condução (distância percorrida, consumo médio, autonomia), temperatura do motor e externa, indicador de lâmpadas queimadas, dados sobre o áudio, entre outras. Já o rádio conta com entradas AUX e USB.

Em relação à motorização do Novo Uno 2015, não há qualquer modificação na comparação com o modelo anterior. Seguem disponíveis os blocos 1.0 flex, oferecendo 75/73 cavalos de potência (abastecidos com etanol/gasolina) e 9,9/9,5 kgfm de torque, e 1.4 flex, entregando 88/85 cv e 12,5/12,4 kgfm.

No total, são sete versões disponíveis. Veja abaixo os itens:

Attractive 1.0 (R$ 30.990) - direção hidráulica, airbag duplo, ABS, Lane Change, limpador e desembaçador do vidro traseiro, econômetro, ESS (sinalização de frenagem de emergência), Welcome Moving, brake light, para-choques na cor do veículo.

Way 1.0 (R$ 31.490) - mesmos itens da Attractive, agregando: barras longitudinais no teto, faróis máscara negra, grade dianteira na cor preto brilhante com anéis na cor prata, retrovisores com luzes indicadoras de direção integradas na cor do veículo, moldura nas caixas de roda na cor cinza, conta-giros, frisos laterais das portas com inscrição Way.

Way 1.4 (R$ 34.990) - mesmos itens da Way 1.0, agregando: apoia-pé para o motorista, comandos internos para abertura da tampa de combustível e porta-malas, computador de bordo A/B, console para porta-objetos no teto, porta-óculos, preparação para som, quadro de instrumentos com display de alta resolução, vidros elétricos dianteiros com one touch e antiesmagamento, travas elétricas nas portas, volante com regulagem de altura.

Way 1.4 Dualogic (R$ 37.970)
 - mesmos itens da Way 1.4, agregando o câmbio automatizado Dualogic Plus com borboletas para troca de marchas.

Evolution 1.4 (R$ 34.990)
 - mesmos itens da Attractive, agregando: sistema Start&Stop, apoia-pé para o motorista, comandos internos para abertura da tampa de combustível e porta-malas, computador de bordo A/B, console para porta-objetos no teto, porta-óculos, quadro de instrumentos com display de alta resolução, vidros elétricos dianteiros com one touch e antiesmagamento, travas elétricas nas portas, volante com regulagem de altura e rádio USB/MP3, grade dianteira na cor preto brilhante, maçanetas e retrovisores (seta incorporada) pintados na cor da carroceria.

Sporting 1.4 (R$ 36.650) - mesmos itens da Evolution 1.4 (exceto sistema Start&Stop e rádio USB e MP3), agregando: rodas em liga-leve exclusivas de 15 polegadas, faróis de neblina, ambiente interno na cor preta, para-choques com desenho exclusivo e dupla saída de escape central cromada.

Sporting 1.4 Dualogic (R$ 39.630) - mesmos itens da Sporting 1.4, agregando o câmbio automatizado Dualogic Plus com borboletas para troca de marchas.
 Rodrigo Furlan 
Mercedes-Benz GLA
Importado no início, crossover será produzido em fábrica brasileira da marca
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No fim de 2013, a Mercedes-Benz anunciou a construção de uma fábrica no Brasil, mais precisamente na cidade de Iracemápolis, interior de São Paulo. De acordo com a própria montadora, dois modelos fizeram com que a nova planta se tornasse viável por aqui: o Classe C e nosso destaque da vez, o GLA.

O crossover de entrada foi lançado no ano passado, durante o Salão de Frankfurt, para rivalizar com alguns modelos das grandes rivais da Mercedes, entre eles o X1 da BMW. Com 4,41 metros de comprimento, 2,02m de largura e 1,49m de altura, seu perfil tem como alvo um público mais jovem do que aquele habitual cliente da Mercedes. Por isso, seu design é mais suave e moderno em relação aos demais SUVs da marca alemã.

Ao mesmo tempo em que prega uma condução mais divertida, com menor altura, suspensão traseira de braços múltiplos e direção elétrica, o GLA não se descuida da segurança. O utilitário traz sistemas como o Attention Assist, que identifica a fadiga do motorista e recomenda uma parada para descanso, controle eletrônico de estabilidade, função Hold nos freios (em situações de parada, como semáforos, o carro se mantém parado), assistente de partida em aclives, controle de tração, sete airbags, entre outros.

Em termos de conectividade, o GLA terá diferentes dispositivos para as três versões que chegam ao Brasil. A inicial Advance conta com o sistema Audio 20, com tela de 14,7 centímetros, entrada para CD e conexão Bluetooth. Já as superiores Vision e Vision Black Edition recebem o multimídia COMAND Online, operado por um seletor no console central, com tela de 17,8 centímetros, memória de 10 GB, acesso à Internet e sistema de navegação GPS integrado.

Sobre a motorização, todas as versões que chegam inicialmente ao Brasil - importadas, vale ressaltar; a produção do GLA brasileiro deverá começar apenas em 2016 - serão equipadas com bloco 1.6 turbo a gasolina, oferecendo 156 cavalos de potência e 25,49 kgfm de torque. Atrelado a uma transmissão de sete marchas e dupla embreagem, o GLA acelera de 0 a 100 km/h em 8,8 segundos, alcançando a velocidade máxima de 215 km/h (limitada eletronicamente).

Vale destacar outras duas informações: ainda em 2014 (provavelmente no último bimestre), a Mercedes-Benz deverá complementar a lista de versões do GLA no Brasil. Além da 200, serão trazidas a 250 e a 45 AMG. Além disso, o utilitário se torna o segundo modelo da Mercedes (depois do Classe C) a ter os preços de suas revisões pré-definidos: R$ 600 (10 mil km ou um ano), R$ 1.250 (20 mil km ou dois anos) e R$ 600 (30 mil km ou três anos).

Saiba mais sobre as versões do Mercedes-Benz GLA que chegam ao Brasil:

GLA 200 Advance (R$ 132,9 mil) - ar-condicionado digital, assistente ativo de estacionamento, piloto automático TEMPOMAT, limitador de velocidade Speedtronic, volante multifuncional em couro, borboletas para troca de marchas, faróis de bi-xenônio, sistema ECO start/stop, sensor de chuva, sistema Audio 20 e rodas de liga-leve de 18 polegadas. Deve responder por 43% das vendas.

GLA 200 Vision (R$ 149,9 mil) 
- todos os itens da Advance, mais: teto solar panorâmico, design diferenciado das rodas de 18 polegadas, banco do motorista com ajustes elétricos e memória, incluindo na lombar e sistema COMAND Online. Deve responder por 50% das vendas.

GLA 200 Vision Black Edition (R$ 152,9 mil) 
- todos os itens da Vision, mais: rodas e espelhos retrovisores na cor preta e pedaleira em alumínio com cravos de borracha. Deve responder por 7% das vendas.
 Rodrigo Furlan