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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Diário de Linguística

Diário de Linguística

Dia 24/06/2014
Ainda trabalhando com o gerativismo, nesta aula trabalhamos com a competência vs desempenho. A competência é o conhecimento interno, inconsciente. Onde está o conhecimento linguístico da língua.
Já o desempenho é o uso concreto da língua.
Também foi visto o conceito de gramática universal, que é uma hipótese. A gramática universal é composta por partes, estruturas comuns semelhantes em todas as línguas. Seria como a gramática internalizada composta por princípios e parâmetros.

Dia 10/06/2014
Nesta aula nos foi apresentado as ideias dos gerativistas, nos conceitos de Chomsky. O gerativismo queria descrever e explicar abstratamente, o que é e como se da a linguagem humana, tentando explicar a partir de dados reais uma coisa real.
 Para ele uma criança é condicionada a criar uma linguagem a partir da repetição. todos nacem com uma ferramenta inata que nos possibilita adquirir qualquer língua, isto segundo Chomsky é uo com ama faculdade mental.
Na abordagem gerativista a faculdade da linguagem vai explicar a nossa criatividade e a gramática internalizada. Segundo Chomsky uma criança que tem contato com a língua, consegue adquirir uma língua a partir dos cinco anos. Ainda segundo Linderberg o período crítico para a aquisição da língua vai até a puberdade, que é dos nove aos dez anos de idade. Os animais não tema a mesma capacidade comunicativa dos homens.
Portanto o gerativismo focou-se mais na sintaxe das línguas naturais.


Dia 03/06/2014
Neste dia trabalhamos com signo linguístico, sintagma e paradigma, significante e significado.
A língua é um sistema de signos, os signos é a unidade constitutiva do sistema linguístico, ele é composto por duas partes inseparáveis (duas faces psiquicas do signo), que são o significante e o significado. O significante é a imagem acústica (imagem psíquica), e o significado é o sentido atribuído a esta imagem acústica (realidade física).
Sintagma são as ações que a língua nos da em todas as classes de palavras. Paradigma é a união numa frase, contexto. Asa nossas escolhas paradigmáticas acontecem de forma concomitante com as nossas realidades Psíquicas.
Dia 27/05/2014
Nesta aula trabalhamos com o conceito de língua e fala, que para Saussure, a linguagem se divide em língua e fala, como uma fola de papel, a qual não podemos rasgar um lado sem rasgar o outro.
Língua para Saussure é um fato social, porque todos conhecemos as regras que determinam aquela língua. 
Para que a língua mude, precisa que, uma comunidade inicie essa mudança, para que a partir dai ocorra mudanças. Um indivíduo sozinho não muda a língua. Para Saussure o objeto de estudo da linguística estruturalista é a língua. Saussure vai olhar a língua de fora sem interferir no contexto linguístico, para o estruturalismo o que o que importa é as regras que compõem aquele sistema linguístico. 
Saussure decidiu que ulilizaria o método sincronico, para o estruturalismo, pois queria olhar para a língua para descrever as regras que a compõem.
Também nos foi apresentado a linguagem como objeto duplo - "duas faces que se correspondem e das quais uma não se vale senão pela outra" , segundo Saussure.
 Podemos entender melhor o conceito de língua e fala; a linguagem tem um lado individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem o outro.

No Língua como fato social, todos nós falantes, compartilhamos dessa língua. Temos a gramática internalizada pelas regras da língua. Já na fala como fato individual, vai depender da competência de cada individuo quanto ao uso da língua e as diferentes concepções de linguagem, sempre levando em consideração o contexto e a região do sujeito.
Para o estudo estruturalista da língua observa-se as unidades que compõem a língua dentro do sistema. O importante são as regras que compõem nosso conhecimento em relação a língua.
O estudo sincrônico de uma língua tem como finalidade a descrição de um determinado estado da língua em um determinado momento no tempo, o estudo diacrônico (através do tempo) busca estabelecer uma comparação entre dois momentos da evolução histórica de uma determinada língua.


Dia 14/05/2014
Neste dia a professora nos apresentou três novos conceitos, forma, substância e dicotomia.
 Forma que é, tudo aquilo que uma determinada língua institui como unidades através da oposição (ILARI, 2004, p.61). Um exemplo de forma está na diferenças entre pata e bata (noção de pertinência). Forma é essência e não aparência. Definimos como Substância o suporte físico da forma, que tem existência perceptiva, mas não necessariamente linguística. podemos ilustrar como exemplo aqui as diferentes pronúncias de romances e rato (diferenças não pertinentes para o sistema), ou seja, não formam unidades diferentes na língua. Dicotomia são faces de uma mesma ideia: ódio = amor {sentimento.
Divisão lógica de um conceito em dois, de modo que se obtenha um par opositivo" (COSTA, 2009, p.116).


Dia 30/04/2014
Foi trabalhado nas primeiras aulas, "Produção Textual (unidades temáticas)", na qual a professora Sabrina nos apresentou os conceitos de coerência e coesão no texto, ou na produção textual, em que a coerência tem a ver com a interpretação global do texto e diz respeito as partes integrantes que dão sentido a tecitura. Já a coesão é a relação de retomada de um elemento anterior para continuidade do texto.
Na segunda parte da aula, voltamos trabalhar com a Linguística, na qual foi trabalhado com "Sistema", que na linguística é um um conjunto de unidades que desempenham coordenadamente uma função.

Dia 16/04/2014
Nesta aula foram vistas as principais concepções de linguagens correntes, em que podemos destacar:
 A linguagem como expressão do pensamento, que segundo essa visão, as pessoas não se expressam bem porque não pensam. A expressão do pensamento se constrói no interior da mente e sua exteriorização  é apenas a tradução do pensamento.
A Linguagem como instrumento de Comunicação, em que a língua é vista como um código, um conjunto de signos que se combinam segundo regras.

Dia 09/04/2014
Foi refrisado os últimos conteúdos no inicio da aula, após isso a professora passou algumas perguntas pra gente trabalhar.
1) O que é linguagem para a linguística e qual a diferença em relação a outros usos do termo "linguagem"?
2) De acordo com o que discutimos e com as ponderações de Perini, o que é a linguística? O que ela estuda?
3) Por que a linguistica pode ser considerada uma ciência?
4) O que Perini (2010, p.7-8) diz sobre o que poderíamos chamar de "aplicação prática" da linguística? Exemplifique. 



Dia 02/04/2014
Hoje trabalhamos com o conceito de "Linguagem", que para a linguística, linguagem é a capacidade que nós seres  humanos temos para se comunicar através de uma língua. 
Podemos definir língua como, sistema de signos vocais, ou visuais, no caso da língua de sinais, utilizado como meio de comunicação entre membros de uma comunidade linguística.
 Portanto o termo língua nunca deve aparecer no plural, porque ele é especifico do seres humanos. 
Também nesta aula, foi visto os três tipos de gramática. A Gramática Normativa, ou prescritiva, a qual pode ser definida como: "O conjunto do bem escrever, e do bem falar, que diz o que é certo e o que é errado na língua". Já a Gramática Descritiva, é aquela que olha pra língua e mostra as formas que são usadas. Também temos a Gramática Internalizada, que é aquele conhecimento das regras da língua que temos, mas não sabemos poque temos. Em resumo é o conhecimento que temos sobre a língua.
 O professor deve .mostrar as diferentes formas de uso da língua portuguesa para os alunos, e o contexto de cada situação.

Dia 27/03/2014
Posso relatar que iniciei está aula com grandes expectativas, a primeira aula de linguística, em que a professora iniciou a aula com uma pergunta. "José não sabe português?", e a partir dela nos apresentou o conceito de Linguagem e Metalinguagem, o português como um sistema. Metalinguagem é quando você usa a linguagem para falar da própria linguagem. E linguagem é a capacidade que nós  seres humanos temos para se comunicar através de uma língua. Podemos dizer que foi uma ótima aula grandes debates foram levantados, paradigmas foram derubados e novos paradigmas foram criados.
O grande mau

Muito mais que infinitamente triste, é a linda Iriqui, abandonada pelo malandro Macunaima
Ali, em cima das raízes da Samaúma enfeitando-se inocentemente
Seus olhos eram uma vaguidão só, naquele infinito de mato sem fim
Olhos que vagueavam em busca de seu amado curumim.

Tristeza que só se fazia maior com o passar dos dias, que embaixo da chuva e da floresta úmida Iriqui se coroia na espera infinita
Imagina Iriqui só ali, acompanhada da samaúma, sentada por dias, semanas, meses, anos, não sei, o tempo é uma incógnita, enfeitando-se inocentemente para um herói sem nem um caráter

E a tristeza se fazia desconfiança, mas no final transformava em esperança, para a espera descabida
Resumida em um amor dela gigante, capaz de suportar as trevas da floresta, a chuva, o frio, a umidade e a enorme quantidade de saúva que aninhavam-se nas raízes da Samaúma
Enquanto o mato crescia envolvendo Iriqui, eu diria que ela já era Samaúma e não Iriqui.

Desanimada, porém despercebida de tempo em determinado momento, branda a floresta, é seu herói que dela lembrou-se e veio resgatá-la
Ela continuava assaúmada, sentada, enfeitando-se inocentemente e coçando micuim, e mesmo assim vendo seu amado se fazem enamorados e vão brincar. 

E voltam os dias a passar, Iriqui dentro de um caíque no leito do igarité, não durou muito para seu amado dar no pé, em suas aventuras descabidas na floresta.
Passam uns dias, e ele volta com uma princesa brincando sem parar.
Iriqui põe-se a desconfiar e enciumar-se

Dava pena de ver tão bela chorar descontroladamente
Tão bela e abandonada, de que adiantara toda aquela esperada
Tudo servira pra nada, agora estava trocada por uma princesa sem reino
Triste, muito triste, ficara a linda Iriqui, não via o porque de estar ali e resolveu virar constelação.

Bem triste, chamou araras canindés e subiu com elas pro céu, chorando luz, virada numa estrela
Foi condenada à tristeza eterna, rodeada por um véu de estrelas que eram as arraras canindés
Uma tristeza que foi perpetuada, que até hoje pode ser vista na forma do setestrelo feito luzeiro lá no céu a chorar eternas lágrimas de luz, por seu amado. O Grande Mau.

Ivanglei Shirmann